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Itacaré,21/10/2024

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Indígenas ganham internet, se viciam em pornografia e deixam de caçar

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Indígenas ganham internet, se viciam em pornografia e deixam de caçar


Uma tribo indígena chamada marubos, que vivem em um local remoto no Amazonas, recebeu a famosa internet Starlink, do multimilionário Elon Musk no mês de abril e desde então alguns membros do grupo estão viciados em pornografias e redes sociais. Desde sempre, a falta de acesso à internet era um problema para a população indígena, que vive no Vale do Javari, oeste do estado.





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Por viverem ao longo do rio Ituí, os marubos sempre enfrentaram dificuldades para acessar a internet, já que o local é bastante remoto e não recebe redes de fibra óptica, comum no Brasil. A realidade mudou em 2022, quando a empresa do proprietário do antigo Twitter, agora X, passou a fornecer sinal para toda região amazônica por meio de satélites que orbitam o globo.





Com isso, a Starlink levou acesso à rede mundial para um dos últimos lugares offline do planeta. Agora com internet, eles perceberam que poderiam chamar ajuda emergencial de maneira rápida, algo que antes levava dias. Ainda, descobriram que seria possível entrar em contato com os seus amigos e familiares instantaneamente através das redes sociais.





Mas o lado bom da internet também trouxe seus malefícios: ao descobrirem o fácil acesso a conteúdos pornográficos, eles também começaram a compartilhar imagens obscenas e vídeos explícitos nos chats em grupo. Alfredo Marubo, um membro do grupo, revelou ao New York Times que essa súbita exposição à pornografia desencadeou comportamentos sexuais preocupante entre os jovens habitantes locais.









Embargo nas tarefas cotidianas





Enoque Marubo, uma das lideranças do grupo, contou que o cotidiano do local alterou drasticamente no último mês, fazendo com que os membros não quisessem mais trabalhar. “Mudou tanto a rotina que foi prejudicial. Na aldeia, se você não caça, pesca e planta, você não come”, apontou.





Outra liderança, TamaSay Marubo, relatou que a chegada da internet no local afetou principalmente os jovens: “Quando a internet chegou, todos ficaram felizes, mas agora as coisas pioraram. Os jovens ficaram preguiçosos. Estão aprendendo os costumes dos brancos”, contou. Além do vício em pornografia, os marubos também relatam que vários membros passam maior parte do dia em redes sociais, principalmente o Instagram.


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